Postagem em destaque

Conteúdo das provas de História (Setembro de 2016)

8º ano (13/09) - Esquemas, Caderno 4 e Texto Complementar 9º ano  (13/09) - Esquemas, Presidentes estadunidenses de Kennedy ao Obama, Liv...

quarta-feira, 17 de maio de 2017

II GM

A Segunda Guerra Mundial, ocorrida entre 1939 e 1945, é assim chamada por ter se tratado de um conflito que extrapolou o espaço da Europa, continente dos principais países envolvidos. Além do norte da África e a Ásia, o Havaí, território estadunidense, com o ataque japonês a Pearl Harbor, foi também palco de disputas territoriais e ataques inimigos.

Compreender o que levou à eclosão do conflito implica lembrar as consequências da Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, culminando com a derrota alemã e a assinatura, entre as potências europeias envolvidas, do Tratado de Versalhes, que, culpando a Alemanha pela guerra, declarou a perda de suas colônias e forçou o desarmamento do país. Diante desse quadro, o país derrotado enfrenta grande crise econômica, agravada pela chamada Crise de 1929. Iniciada nos Estados Unidos da América, que ao fim da Primeira Guerra tinham se estabelecido como a grande economia mundial e financiador da reconstrução da Europa devastada pela guerra, entraram em colapso econômico, levando consigo as economias de países dependentes da sua e agravando as dificuldades econômicas na Europa.

O agravamento da crise econômica aumentou o sentimento de derrota e fracasso entre alemães e alemãs, que viram nos ideais do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, o Partido Nazista, a saída para a situação enfrentada pelo país. A frente do Partido, fundado em 1920, estava Adolf Hitler, que chegou ao poder em 1933, defendendo ideias como a da superioridade do povo alemão, da culpabilização dos judeus pela crise econômica e da perseguição, isolamento e eliminação dos mesmos e de outros grupos como ciganos, homossexuais e deficientes físicos e mentais. Pregava ainda a teoria do espaço vital (Lebensraum), a qual defendia a unificação do povo alemão, então, disperso pela Europa e seria utilizada como justificativa para o expansionismo nazista.

Também na Itália a crise econômica do Período Entreguerras foi aproveitada por um grupo político antiliberal e anticomunista, que via na formação de um Estado forte a solução para os problemas econômicos e sociais. Tal grupo organizou-se como Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que em 1922 foi nomeado primeiro-ministro pelo rei Vítor Emanuel III. Mussolini, chamado pelos italianos de duce, combateu rivais políticos e defendeu a expansão territorial italiana, culminando na invasão da Etiópia em 1935 e na criação da chamada África Oriental Italiana, anexada à Itália.

Os dois líderes totalitários, Hitler e Mussolini, assinaram em 1936 um tratado de amizade e colaboração entre seus países. Estava formado o Eixo Roma-Berlim, que em 1940 passaria a ser Eixo Roma-Berlim-Tóquio, marcando a aliança do Japão com os dois países europeus, formalizada com a assinatura do Pacto Tripartite, que garantia a proteção dos três países entre si. Estava formado o Eixo, que durante o conflito mundial enfrentaria os Aliados, aliança formada inicialmente por Inglaterra e França que mais tarde contou com a entrada de outros países, como os Estados Unidos, em 1941, após sofrer um ataque japonês na ilha de Pearl Harbor, seu território no Oceano Pacífico; a União Soviética, em 1941, quando a Alemanha de Hitler quebrou o Pacto Germano-Soviético de não agressão assinado dois anos antes; e até mesmo o Brasil, que em 1942 saiu da neutralidade e entrou na Guerra, em 1944 enviou combatentes (Força Expedicionária Brasileira) para combater na Europa.

Mas o que, afinal, levou à eclosão da guerra?
Os nazistas decidiram levar a teoria do espaço vital adiante, promovendo assim o  expansionismo alemão, primeiramente com a anexação da Áustria, em 1938, depois com a tentativa de incorporar a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pois ali viviam cerca de 3 milhões de falantes da língua alemã. França e Reino Unido acordaram com a Alemanha, na Conferência de Munique, a anexação de apenas 20% do território tcheco, mas Hitler não respeitou acordo, ocupando e em 1939 todo o país. O próximo passo foi a invasão da Polônia na tentativa de recuperar Danzig, cidade perdida pelos alemães na Primeira Guerra. França e Reino Unido exigiram que os alemães voltassem atrás e, diante da negativa de Hitler, declararam guerra à Alemanha em 3 de setembro de 1939. Tinha início o conflito mais destrutivo da história.

A guerra relâmpago
Erich Von Manstein, general alemão, foi o principal responsável pelo desenvolvimento da Blitzkrieg, a guerra relâmpago, uma tática militar que tinha como objetivo destruir o inimigo por sua surpresa, rapidez e brutalidade. Tal técnica foi utilizada nas invasões alemãs da Polônia e da França, que levaram pouco mais de um mês para se consolidar, haja vista a eficiência da na África, Egito Marrocos e Argélia eram conquistados pelos forças Aliadas.

Antissemitismo
Além do expansionismo e das disputas territoriais, a perseguição a grupos étnicos, sobretudo aos judeus e ciganos, foi uma realidade na Segunda Guerra Mundial. Para o nazismo, os judeus eram os grandes culpados pela crise do país passara no Período Entreguerras, devendo, portanto, ser combatidos. Antes da eclosão da guerra, políticas segregacionistas já eram colocadas em prática pelos nazistas, como a obrigatoriedade da identificação pelo uso de uma Estrela de Davi, símbolo religioso do judaísmo; proibição do casamento entre judeus e alemães; demissão de judeus de cargos públicos; criação dos guetos e de campos de concentração; e a mais radical de todas, a chamada solução final, que consistia na eliminação de prisioneiros através do uso de gás tóxico.

Fim da guerra
Os Aliados começaram a derrotar o Eixo em 1942. No Pacífico, Estados Unidos e Austrália derrotaram os japoneses. Em fevereiro de 1943, os nazistas perderam a batalha de Stalingrado, na União Soviética, e foram expulsos da Bulgária, Hungria, Polônia, Tchecoslováquia e Iugoslávia. Na África, Egito Marrocos e Argélia foram conquistados pelos forças Aliadas. Em julho do mesmo ano, Vitor Emanuel III, rei da Itália, destituiu Mussolini do governo e assinou a rendição italiana aos Aliados. No dia 6 de junho de 1944, os Aliados desembarcaram na Normandia, França, na operação que ficou conhecida como “Dia D”. Era o início da libertação francesa e, no fim da agosto, Paris estava livre. Em 2 de maio de 1945, soviéticos e estadunidenses tomaram Berlim, dois dias depois do suicídio de Hitler e do alto-comando do Partido Nazista. Iniciou-se o processo de rendição das tropas nazistas, colocando, assim, fim à guerra na Europa. Só o Japão resistia, mas, em agosto, diante das bombas atômicas jogadas pelos Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki, o imperador Hirohito se rendeu aos Aliados. Chegava ao fim a Segunda Guerra Mundial, deixando cerca de 50 milhões de mortos e 35 milhões de feridos.

Os países vencedores levaram oficiais nazistas a julgamento no Tribunal de Nuremberg, criado para esse fim, sob acusação de crimes contra a humanidade. Outra consequência da guerra foi a criação, em 1945, da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é mediar conflitos entre países a fim de evitar novas guerras.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

9º Ano - Texto complementar - Prova I (IV unidade)

A Marcha da Família com Deus pela Liberdade é um nome comum a uma série de eventos ocorridos em Março de 1964 em resposta à considerada “ameaça comunista” do comício do presidente João Goulart no dia 13 de Março de 1964.




Neste comício, o presidente havia prometido as Reformas de Base, que eram uma série de reformas: administrativa, jurídica, econômica, agrária, etc. que feriam os interesses das classes média e alta, já que haveria distribuição de bens e terras, que em muito desagradava os setores sociais de elite.
Vários grupos sociais, o clero, as famílias e os setores políticos mais conservadores se organizaram em marchas, levando às ruas mais de um milhão de pessoas, no intuito de derrubar o presidente João Goulart do governo.
A primeira aconteceu no dia 19 de março, dia dedicado à São José, padroeiro das famílias, em São Paulo, com uma participação de 500 mil pessoas, organizado pela Campanha da Mulher pela Democracia (Camde), da União Cívica Feminina, da Fraterna Amizade Urbana e Rural, entre outros grupos. Na ocasião, foi distribuído o Manifesto ao povo do Brasil, pedindo o afastamento do presidente João Goulart.
Em 02 de abril, a agora “Marcha da Vitória” aconteceu no Rio de Janeiro, com um milhão de pessoas.
A Marcha da Família com Deus pela Liberdade aconteceu ainda em Belo Horizonte e Curitiba e foi uma contribuição para o início do Governo Militar. Estas manifestações foram vistas pelos militares como um consentimento ao então Golpe que estava sendo preparado e seria posto em prática ainda em Março de 1964. Os grupos envolvidos nestas marchas aceitaram a imposição militar, já que era melhor ter seus bens garantidos à custa da ausência de democracia, a perder tudo diante a “ameaça vermelha”, que era o comunismo. A aceitação do Golpe por parte destes setores é compreensível já que os militares garantiriam a segurança e a estabilidade do país.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

3ª Série - Material de Suporte as Aulas - Islã

O Islão

v  1200, Península Arábica
Ø  Deserto
Ø  Tribos
§  Semitas
§  Economia
·         Pastoreio
·         Comércio
¨       Caravanas
Ø  Rota Ásia-Palestina
Ø  Oásis
§  Núcleos urbanos
§  Cidades-Estado
§  Reinos
·         Sabá
Ø  Religiosidade
§  Sincretismo
·         Judeus
·         Zoroastristas
·         Cristãos
§  Politeístas
§  Fenômenos Naturais
§  Animistas
·         Caaba (Meca)
¨       360 deuses
¨       Pedra Negra
Ø  O Islã
§  Maomé (Mohamed)
·         570, nasce em meca
¨       Mercadores
·         Viagens
¨       Judaísmo
¨       Cristianismo
·         610, Anjo Gabriel
¨       Um Deus, Alá
·         Mensageiro de Deus , O Profeta
¨       Corão
Ø  Recitação
·         Pregação em Meca
¨       Pobreza, sinal de fracasso social
¨       Juízo final, a separação
Ø  Bons
Ø  Maus
¨       Incomodava as elites locais
Ø  Coraixitas
¨       Perseguição
·         Mudança para Yatrib
¨       Hégira (16/09/622)
Ø  Ano I do calendário muçulmano
¨       Medina
Ø  Cidade do Profeta
Ø  1ª Islâmica
Ø  Teocracia
·         Guerra com os coraixitas
¨       Vitória de Maomé
Ø  Beduínos se impressionam
¨       Invasão de Meca
Ø  Destruição dos ídolos
Ø  Preserva a Caaba
§  Abraão
¨       Unifica a Arábia
§  Pilares do Islã
·         Confissão de fé
·         Orar 5x ao dia
·         Ajudar ao próximo
·         Jejuar (Ramadã)
·         Peregrinação à Meca
§  Jihad
·         Esforço em favor de Deus
·         Mártir = Salvação eterna
·         Infiéis
§  632, Morte de Maomé
§  Duas Facções
·         Sunitas (tradição)
¨       Líder Qualificado
¨       Abu-Bakr (sogro)
·         Xiitas
¨       Líder Herdeiro
¨       Ali (Primo e Genro)
·         Vitória Sunita
¨       Abu-Bakr
Ø  Califa
§  Líder
Ø  Omar Ibn
§  Expansão da fé
¨       Dinastia Omíada
Ø  Lutas
Ø  Família Omíada
Ø  Monarquia laica
Ø  Capital Damasco
Ø  Língua Árabe oficial
Ø  Conquistas
§  Região do Indo
§  Península Ibérica
Ø  Xiitas tomam o poder
Ø  Omíadas na Ibéria
¨       Dinastia Abssíada
Ø  Consolida o Islamismo
Ø  Se  torna um império muçulmano
Ø  Califa
§  Autocrata
Ø  Vizir
§  Administração do Reino
Ø  Capital
§  Damasco > Bagdá
¨       O saber e a cultura
Ø  Bibliotecas de Bagdá
§  Bait al-hikma (Casa da Sabedoria)
Ø  Proteção das artes e do conhecimento
Ø  Astronomia
§  Navegação
Ø  Matemática
§  Sistema Arábico
Ø  Química
Ø  Arquitetura
¨       Fim do “Império Muçulmano”
Ø  Séc. VIII, divisão

Ø  Séc. XI Cruzadas

3ª Série - Material de Suporte as Aulas - Grécia

Grécia
v Período Arcaico
Ø Principais fontes
§  Ilíada
·        Guerra de Tróia
§  Odisséia
·        Ulisses
Ø Clãs
§  Comunidades rurais
§  Culto ao ancestral
§  Patriarca
§  Coletivos
·        Trabalho
·        Terras
Ø Produtos
§  Cereais, oliveiras e videiras
§  Cabras, ovelhas e porcos
§  Cerâmicas, tecidos, armas e embarcações
Ø Comércio limitado
§  Trocas
Ø Fim do arcaico
§  Sem terras
§  Patriarca>dono
·        Aristocracia
§  Conflitos
·        Clãs
Ø Urbanização
§  Clãs Constroem muralhas
·        Povo
·        Póleis
Ø Póleis
§   Basileu = Rei
·        Exército
·        Justiça
·        Sumo sacerdote
§  Conselho de nobres
§  Assembleia de guerreiros
§  Sem direitos
·        Estrangeiros
·        Mulheres
·        Escravos
§  Falta de terras
·        Mediterrâneo
v Clássico
Ø Rivalidades
§  Esparta
§  Atenas
Ø Esparta
§  Localização
·        Interior
·        Agricultura
·        Isolada
·        Inimigos
§  Serviço obrigatório
·        Cidadãos
§  Sociedade
·        Espartíata
¨     Elite
·        Hilotas
¨     Conquistados
·        Periecos
¨     Comerciantes...
§  Governo
·        Diarquia
¨     Cultos religiosos
¨     Comandante
·        Gerúsia
¨     Ansiãos
¨     2 reis + 28 (+60)
¨     Leis
¨     Guerra
·        Ápela
¨     Popular
¨     +30
·        Eforato
¨     5 Éforos
¨     1 ano
¨     Fiscais dos reis e da Gerúsia
¨     Dirigiam
Ø Educação
Ø Justiça
¨     Mais fortes
§  Política
·        Oligarquia
·        Grandes proprietários
Ø Atenas
§  Egeu
§  Porto
·        Importante
§  Ameaçam
¨     Grandes proprietários
Ø Poder da aristocracia
§  Povo insatisfeito
·        Escravidão por dívidas
§  Drácon
·        Leis escritas
§  Sólon
·        Fim da escravidão por dívidas
·        Devolução das terras
·        Todos insatisfeitos
§  Governo tirânico
·        Apoio popular
§  Clístenes
·        Igualdade política
¨     Assembleia
¨     Cargos públicos
¨     Não recebem
§  Péricles
·        Cargos remunerados
§  Sociedade
·        Cidadão
·        Metecos
·        Escravos
§  Democracia Ateniense
·        Eclésia
¨     + 18
·        Conselho dos 500
¨     Fazer leis
¨     1 ano
·        Helieia
¨     Justiça
§  Não participa da política

·        Cidadão particular